As novas fábricas de celulose
a serem construídas no Brasil terão nova configuração. Além de garantir o
fornecimento para as operações, serão capazes de prover quantidades
significativas de energia elétrica ao sistema nacional. Esse modelo, anunciado
nos projetos de expansão da Suzano Papel e Celulose, estará presente nos
investimentos da Fibria. A Klabin, em meio às análises sobre uma nova fábrica,
também promete utilizar as tecnologias mais avançadas na nova unidade.
Levantamento da Associação Brasileira de Papel e Celulose (Bracelpa) aponta que
a geração elétrica do setor cresceu 7,8% entre 2009 e 2010 e a energia elétrica
vendida teve alta de 25,1% no período. Hoje, quase 85% da matriz energética da
indústria de papel e celulose provém do uso de licor negro (subproduto da
celulose) e de biomassa, por isso o consumo de energia pelo setor é pouco
expressivo. (Estado de S. Paulo – 15.10.2011)