Especialistas consultados
pela Reuters descartam que o governo decida relicitar os ativos e afirmam que
não faria sentido prejudicar a Eletrobras, que é tida como estratégica na
expansão do setor elétrico. O coordenador do GESEL/UFRJ, Nivalde de Castro,
defende a manutenção dos ativos com a estatal, garantindo-a como instrumento de
política energética. "Acho que será uma decisão muito mais política que
financeira. A Eletrobras tem garantido mais competitividade nos leilões de
energia e colabora para que se obtenha modicidade tarifária", disse
Castro. Pelo viés político, a relicitação ainda poderia dar a impressão de que
o governo estaria privatizando os ativos, ainda que não seja esse o caso, na
visão do presidente da Abrace, Paulo Pedrosa. O governo prevê que as regras
para a recontratação da energia das usinas hidrelétricas cujas concessões
vencem em 2015 saiam até o fim do ano. A decisão sobre o que será feito das
concessões deve ocorrer até julho de 2012. (Estado de S. Paulo – 17.10.2011)
Terça, 18 de outubro de 2011
GESEL: Manutenção dos ativos com a Eletrobrás é instrumento de política energética
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