O leilão de energia A-5 vive
momentos de incertezas. Isso porque existe a possibilidade das térmicas não
participarem da licitação, por não terem contrato de gás, e além disso, o Ibama
suspendeu as audiências públicas da UHE São Manuel. No entanto, os agentes vêem
o leilão com otimismo e apostam nas fontes alternativas. Para o coordenador do
GESEL/UFRJ, Nivalde de Castro, não deverão ocorrer problemas, caso a
hidrelétrica São Manoel não tenha tempo de obter a LP. Ele disse que outras
fontes estarão disponíveis e sublinhou que as usinas eólicas entrarão com uma
forte concorrência. "Como esta indústria está sendo montada agora ela
entra com uma ociosidade muito grande. Então oferecer para elas um contrato de
A-5 é muito vantajoso e, consequentemente, o leilão tende a ser competitivo.
Para os empreendedores, que já trabalharam com um patamar de R$ 100 por MWh do
leilão passado, pode levá-los a explorarem um pouco mais a possibilidade de
redução de custo de equipamento, por ser um leilão A-5", salientou. Sobre
as térmicas a gás, Nivalde enfatizou que, se a Petrobras manter a
inflexibilidade mínima de 30%, as usinas que não contam com gás próprio ficarão
com suas participações inviáveis no certame, embora aponte que o país terá
muita oferta de gás no futuro. "A imprevisibilidade do despacho é tão
grande que nenhum empreendedor tem condição de bancar", esclareceu.
(Agência CanalEnergia – 21.11.2011)
Terça, 22 de novembro de 2011
Gesel/UFRJ: Fontes alternativas terão preços bastante competitivos
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