Para eliminar o risco da variação cambial, que afetou os reajustes das distribuidoras, país teria que aumentar valor pago pela energia. O coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, Nivalde de Castro, acredita que o Brasil possa sair ganhando nas negociações com o Paraguai. Isso aconteceria se o país propusesse que, em troca do aumento da tarifa de Itaipu, a mesma fosse estabelecida em real e não em dólar, como acontece atualmente. De acordo com Castro, mesmo que o Brasil pagasse mais pelas tarifas de Itaipu, o preço em real eliminaria o risco cambial. "As tarifas de São Paulo foram reajustadas, em média, em 20% pela Aneel, sendo que 10% era referente à Itaipu", avaliou. Segundo ele, essa negociação seria boa tanto para o Brasil, que teria mais estabilidade nas tarifas, quanto para o Paraguai que quer o aumento do valor da tarifa pago pela energia de Itaipu. Contudo, Castro não estimou que aumento poderia ser dado à tarifa. O professor participou do III Simpósio Jurídico das Empresas do Setor Elétrico realizado nesta quinta-feira, 27 de maio, pela Fundação Coge, no Rio de Janeiro. (CanalEnergia – 28.05.2009)
Sexta, 29 de maio de 2009
GESEL: Brasil poderia converter tarifas para o real em negociação com Paraguai, avalia Nivalde de Castro
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