O terceiro ciclo de revisão
tarifária parece realmente não ter agradado muitos agentes do setor de elétrico
brasileiro. Os executivos das distribuidoras e consultores quase sempre apontam
problema na taxa de remuneração e na retirada dos incentivos fiscais para as
empresas do Norte e Nordeste. Com o presidente da Tempo Giusto, Eduardo
Bernini, não foi diferente. O executivo apontou que a queda da taxa de
remuneração para o capital investido pelas empresas, o chamado WACC, de 9,95%
para 7,5%, pode gerar riscos e desestimular os investimentos em modernização
nas redes de distribuição. “Seja pelo WACC, ou pela maneira que estão sendo
reconhecidos os ativos que compõem a base regulatória, o sinal que esta sendo
dado é: ‘esqueçam a qualidade, pois não vai haver investimento em
modernização’”, explicou. “É latente que
as redes aéreas e subterrâneas, que requerem hoje grande esforço de
modernização, não vão encontrar um espaço adequado de solução para atender às
demandas de qualidade e confiabilidade em determinadas regiões urbanas”,
comentou o consultor. (Jornal da Energia – 02.12.2011)
Segunda, 5 de dezembro de 2011
Tempo Giusto: novas regras do terceiro ciclo podem provocar falta de investimentos em modernização do sistema
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