Embora os países do grupo do
Basic - Brasil, África do Sul, Índia e China - tenham desejado mostrar à
imprensa que não há diferenças entre eles na conferência climática da ONU, o
discurso da ministra do Meio Ambiente da Índia, indicou que não é bem assim. A
Índia é muito mais dura em suas condições para aceitar, no futuro, um acordo
internacional que seja legalmente vinculante. "Nas negociações, alguns
países têm projetado a questão do acordo legalmente vinculante no futuro como
uma panaceia para a mudança climática e isso está completamente fora do
prumo." Não será em Durban que este acordo será fechado, ninguém tem
expectativa disso. Mas um dos resultados da conferência pode ser uma promessa
de que isso aconteça no futuro, e o acordo sair entre 2015 (como quer a Europa)
e 2020 (como preferem o Brasil e outros). A China diz que aceita estar, no
futuro, no mesmo acordo que as outras grandes economias do mundo, desde que os
países desenvolvidos saiam de Durban com o segundo período do Protocolo de
Kyoto fechado e transfiram tecnologia e verbas para as nações em
desenvolvimento. (Valor Econômico – 07.12.2011)
Quarta, 7 de dezembro de 2011
Emergentes divergem sobre acordo climático na CoP-17
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