De acordo com a análise do
GESEL-UFRJ sobre o Plano Decenal 2020, um terço das usinas de fonte eólica com
outorga de concessão concedida encontra-se com atrasos. Assim, o GESEL-UFRJ vê
"um risco técnico-econômico inerente a estes novos projetos eólicos
relacionado ao parco histórico de medições de ventos no Brasil que são base
para a definição do fator de capacidade de cada empreendimento". De acordo
com a análise, "caso os fatores de capacidade não se verifiquem, a
viabilidade econômica dos empreendimentos ficará comprometida". Nesse
ponto, o grupo da UFRJ lembra que é também "preciso maior atenção em
relação aos custos das instalações e serviços para a implantação de parques eólicos,
normalmente localizados em regiões inóspitas, com infraestrutura deficiente,
que onera esses custos". Para os especialistas, muitas vezes os
investidores têm "uma preocupação quase que restrita ao custo dos
equipamentos", que representam, em média, 70% do valor de um projeto de
geração a partir do vento. (Jornal da Energia – 10.01.2012)
Quarta, 11 de janeiro de 2012
GESEL: “risco técnico-histórico” aos novos projetos eólicos no Brasil
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