Apesar dos avanços, a geração
centralizada ainda é difícil, em especial no Brasil onde a energia solar é até
quatro vezes mais cara que a hídrica. “É muito mais viável, a microgeração, com
a venda do excedente para as distribuidoras”, diz o pesquisador Roberto
Brandão, do GESEL-UFRJ. “Essa possibilidade começa a existir até mesmo sem
incentivo”, diz Brandão, ao citar o exemplo de casas, indústrias ou
estacionamentos que usam painéis solares para geração de eletricidade e a
criação de pequenas centrais domésticas, cujo preço de instalação já é
comparável ao da energia da distribuidora. Roberto Barbieri, da Abinee, diz que
ainda há muito a se fazer. “O cálculo do preço da geração ainda está sendo
feito”, diz. “A rede precisa estar preparada para receber essa energia, são
necessárias adaptações”. Além disso, o valor vai depender da aplicação, do
local onde está sendo utilizada e o custo final que o consumidor paga pela
energia elétrica. Mas, pelo menos, comemora, há intenção de se discutir o uso.
(Brasil Econômico – 10.02.2012)
Segunda, 13 de fevereiro de 2012
No Brasil, geração é quatro vezes mais cara que a hídrica
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