O leilão de ajuste teve comercialização de energia entre empresas de um mesmo grupo econômico em patamares considerados normais e históricos nesse tipo de certame. A prática de self dealing ficou limitada a um quarto da energia comercializada no leilão de ajuste de fevereiro, mostra levantamento feito pela Tradener. Dos 1.536 MW médios comercializados, 402,5 MW médios foram feitos dentro do mesmo grupo, ou o equivalente a 26%. Segundo Walfrido Ávila, sócio da Tradener, não se pode falar em self dealing no certame porque os negócios foram feitos dentro de um ambiente regulado e competitivo. "Neste leilão específico, o self dealing tem que ser entendido não como um prejuízo, uma oportunidade de vender mais caro, e sim uma oportunidade de sair de multa", avaliou Ávila, em referência à multa, PLD mais o Valor de Referência, com a qual os distribuidores que não têm 100% da energia contratada podem ser penalizados. Ele ressaltou que a legislação do leilão permite a compra de energia de empresas do mesmo grupo. Da mesma opinião compartilha o diretor técnico-regulatório da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica, Fernando Maia, para quem a prática até pode ser constatada, mas não deve ser considerada como irregular. (CanalEnergia – 04.06.2009)
Sexta, 5 de junho de 2009
Leilão de ajuste: self-dealing representou um quarto da energia negociada, segundo agentes
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