Novas regras em vigência
desde março alteraram os procedimentos da FUNAI na análise de grandes obras de
infraestrutura e reacenderam o temor nos empresários de um freio no
licenciamento ambiental para a construção de usinas hidrelétricas e rodovias em
terras indígenas. Associações do setor elétrico advertem que as regras podem
travar o último pacote de medidas anunciadas pelo governo para simplificar
trâmites do licenciamento. Entretanto, a Funai estabeleceu que o RIMA deverá
ser encaminhado às tribos afetadas "em linguagem acessível ou com tradução
para línguas indígenas". Além disso, as comunidades poderão opinar sobre
os futuros empreendimentos em consulta "prévia, livre e informada".
equipes técnicas e empresas de consultoria com "produtos pendentes,
insatisfatórios ou reprovados na Funai" poderão ser proibidos de
participar de novos estudos. Por fim, o órgão de proteção aos índios concede a
si mesmo o direito de pedir "complementações" ou "revisões
parciais" dos estudos, quando o pacote do ano passado restringia essa
prerrogativa apenas ao Ibama. (Valor Econômico – 12.04.2012)
Quinta, 12 de abril de 2012
Licença fica mais difícil em terras indígenas
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