Um sobrevoo pelos três
canteiros de obras de Belo Monte exibe a abertura de clareiras, alojamentos de
funcionários, caminhões e máquinas posicionadas e uma grande língua de terra
avançando pelo Xingu. Trata-se da base do paredão que irá formar o reservatório
no sítio Pimental. Nas margens do rio há muitos remanescentes florestais, mas
também muitas pastagens e terras que já não têm mata alguma há muito tempo.
"No primeiro momento, o desmatamento não disparou em Altamira, na área do
entorno de Belo Monte. Ainda não", analisa Adalberto Veríssimo,
pesquisador sênior do Imazon, instituto de referência em estudos sobre a
Amazônia. "Embora tenha aumentado, não se pode dizer que o desmatamento
seja explosivo, nem que fugiu do controle", continua. "Mas eu diria que
é cedo. As pessoas não estão chegando lá para desmatar, mas para trabalhar na
obra." (Valor Econômico – 16.04.2012)
Segunda, 16 de abril de 2012
Desmatamento ainda "não fugiu do controle", diz pesquisador
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