Com a suspensão do projeto da
hidrelétrica de HidroAysen, na semana passada, a termelétrica que o grupo MPX,
de Eike Batista, quer construir no norte do Chile tornou-se o principal alvo de
ambientalistas e opositores aos grandes projetos de energia do país. A disputa
entre a empresa e uma comunidade de 60 famílias que vive a 25 km de onde seria
construída a central foi parar na Suprema Corte do Chile. No dia 12,
representantes da MPX e da Junta de Vizinhos de Totoral se reúnem no tribunal,
em Santiago, para uma reunião de conciliação. Caso não haja acordo, o projeto
pode naufragar. O projeto de Castilla partiu de uma ideia ousada. Caso saia do
papel, a usina será rodeada por 14 projetos de mineração de ouro e cobre, que
entrariam em funcionamento entre este ano e 2017, com uma demanda potencial de
1.500 MW, segundo dados da MPX. A usina, que tem investimento previsto de US$ 5
bilhões, teria uma capacidade de geração de 2.100 MW, divididos em seis
unidades. (Valor Econômico – 06.06.2012)
Quarta, 6 de junho de 2012
Termelétrica chilena de Eike enfrenta disputa contra 60 famílias para sair do papel
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