O ministro de Minas e
Energia, Edison Lobão, admitiu dia 19 de junho que o governo federal estuda
reduzir o preço da energia por meio da desoneração de impostos que hoje oneram
as tarifas. “A geração de energia não é cara. Ela vai se tornando cara na
medida em que os impostos, tributos estaduais e federais vão incidindo sobre o
preço das tarifas”, salientou o ministro, que participou de evento da Rio+20.
De acordo com estudo do Instituto Acende Brasil, são cobrados 14 encargos
setoriais nas contas, além dos impostos federais, estaduais e municipais. O
diretor-executivo da Anace, Lúcio Reis, estima que 45% da tarifa seja formada
por essas cobranças, sendo os outros 55% o custo efetivo da geração,
transmissão e distribuição. Em maio, a presidente Dilma Roussef sinalizou que o
governo poderia agir para reduzir o custo dos tributos "em áreas
específicas", como energia. E o secretário-executivo do MME, Márcio
Zimmermann, adiantou que o vencimento de concessões de geração, transmissão e
distribuição, a partir de 2015, será usado como oportunidade para atacar esse
ponto. O coro pela redução dos custos de energia, que já é antigo entre os
agentes do setor, parece ter entrado de vez na pauta da União. Até o minstro da
Fazenda, Guido Mantega, apontou que estão em estudo medidas nesse sentido, como
uma possível desindexação de contratos. A ideia é colocar a ideia em prática na
hora de renovar as concessões que estão para vencer. (Jornal da Energia –
19.06.2012)
Segunda, 25 de junho de 2012
Lobão: governo estuda desonerar energia elétrica
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