A decisão da Câmara de Comércio Exterior (Camex) de aumentar para 14% a alíquota do imposto de importação de aerogeradores eólicos pegou de surpresa os empreendedores eólicos. "Essa medida encarece, desnecessariamente, o investimento. Vai de encontro ao interesse de tornar a energia eólica competitiva", disse Lauro Fiúza, presidente da Associação Brasileira de Energia Eólica, mostrando perplexidade com a decisão. Para Fiúza, os empecilhos são resultado de lobby dos dois únicos fabricantes instalados no Brasil - Wobben e Impsa -, temendo a competição externa, já que há uma sobre oferta de equipamentos no mundo. "Criou-se mercado cativo para as empresas ao se limitar o tamanho e aumentar o imposto", avaliou o executivo. Para Fiúza, o preço da energia será afetada, com possível pressão para cima. "O leilão só é viável se o preço-teto produzir uma taxa interna de retorno compatível para os investidores", frisou o executivo. (CanalEnergia – 24.06.2009)
Quinta, 25 de junho de 2009
ABEEólica critica aumento de imposto de importação para aerogeradores
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