O "sumiço" de 246 mil m de cabos da AES Eletropaulo, avaliados em R$ 720 mi, criou uma controvérsia inédita na Aneel em torno de um conceito técnico chamado base blindada. Aprovada na primeira revisão tarifária, sobre essa base "blindada" foram e serão calculadas as revisões tarifárias subsequentes. Não pesam sobre a Eletropaulo acusações de fraude. "Em nenhum momento, falou-se isso nos documentos [sobre a exclusão dos cabos da base de ativos da empresa]", afirmou Julião Coelho, diretor da Aneel e que foi o relator da terceira revisão tarifária da distribuidora. A questão preocupa analistas, que avaliam que uma eventual devolução da remuneração obtida pela Eletropaulo pode ser fator de risco para o caixa da companhia. Existem muitas dúvidas regulatórias e a agência abrirá um processo para analisar a questão. Segundo Coelho, será preciso saber o que aconteceu, de fato, com os cabos. Qual foi a remuneração obtida pela empresa e por qual período ela teria de ser devolvida também são questões em aberto, afirma. (Valor Econômico – 23.07.2012)
Segunda, 23 de julho de 2012
"Sumiço" dos cabos da Eletropaulo cria polêmica
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