Se a construção de novas hidrelétricas exigem compensações cada vez mais custosas, a exploração da energia eólica vive um momento diferente. Desde que passou a ser disponibilizada em leilões, a fonte vem crescendo exponencialmente no país, tornando-se mais competitiva. A produção anual passou de 237 MW em 2006 para 1.471 MW em 2011 e deve mais que dobrar este ano, segundo a EPE, alcançando 3.135 MW. Com isso, o preço do MW/hora despencou de R$ 306 em 2005 para R$ 103 em 2011. Além de limpa, a energia eólica é complementar à hídrica, pois os ventos aumentam nos meses em que chove menos, de maio a novembro. Outra que faz dobradinha com a hidroeletricidade é a biomassa. O documento da EPE prevê um salto na produção de etanol, passando dos atuais 27,6 bilhões de litros para 63,1 bilhões de litros em 2020. Com isso, a queima de bagaço, que hoje produz 8,5 GW, passaria a gerar 16,4 GW, com crescimento proporcional do excedente energético exportado para o SIN dos atuais 5 GW para 9,6 GW. (Valor Econômico – 13.08.2012)
Segunda, 13 de agosto de 2012
Bom momento de eólicas e biomassa
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