Nivalde de Castro, coordenador do GESEL/UFRJ, também participou do 13º Encontro Internacional de Energia da Fiesp dizendo que o "governo já sinalizou que vai mexer no PIS/Cofins e que vai negociar com os Estados o ICMS, valendo-se do aprendizado da chamada guerra dos portos para estabelecer parâmetros de cobrança, de forma que não seja tão livre e tão prejudicial ao setor elétrico brasileiro". Para o especialista, o "governo federal certamente deverá iniciar uma avaliação de como desindexar as tarifas de energia nova, de novas linhas de transmissão, na medida em que ela gera uma inflação inercial muito prejudicial para a reindustrialização brasileira". "O governo tem que enfrentar três frentes de impostos, em 1º de janeiro de 2013 será a vez de o PIS/Cofins sofrer redução. Os encargos mais pesados serão repassados para o Tesouro Nacional, dado que as finanças públicas estão muito bem posicionadas hoje", afirma. No seu entender, o governo tomará medidas que terão impacto no curto, médio e longo prazos. "Nós defendemos a estruturação de uma fórmula de reajuste que não crie inflação inercial. Na nossa avaliação, há condições plenas de dar uma redução substancial para a energia elétrica brasileira", reforçou o coordenador do Gesel. (Valor Econômico – 13.08.2012)
Segunda, 13 de agosto de 2012
GESEL: “Há condições plenas de dar uma redução substancial para a energia elétrica brasileira”
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