A auditoria do BNDES que resultou no descredencimento de fornecedores de equipamentos eólicos do Finame surpreendeu o setor elétrico brasileiro. Algumas das empresas punidas alegaram que cumpriam o índice de nacionalização mínimo exigido, de 60%. Mas a indústria vê que os pleitos do órgão de fomento iam além desse índice técnico. "A gente percebeu que o BNDES não busca só o índice, mas um grau de manufatura no Brasil, um parque fabril", explica Lauro Fiúza, diretor da Abeeólica. Um dos pontos que estariam sendo colocados é a exigência de que algumas partes mais importantes, como o hub, sejam fabricadas localmente. Para Fiúza, as novas diretrizes e as evoluções do cenário deixam ver que quatro empresas podem voltar ao Finame rapidamente. O executivo ainda diz que "duas empresas" estão mais próximas de rever os planos e deixar o mercado brasileiro, mas não cita nomes. (Jornal da Energia – 29.08.2012)
Quinta, 30 de agosto de 2012
Exigências do BNDES para indústria eólica vão além do índice de nacionalização
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