Para monitorar os impactos que a construção das UHEs de Santo Antônio e Jirau possam trazer ao ecossistema do rio, o Sistema de Proteção da Amazônia está coletando dados sobre a turbidez do rio Madeira. A análise mede a resistência da água à passagem da luz e, assim, identifica a quantidade de sedimentos suspensos. De acordo com o Sipam, o rio Madeira transporta muitos sedimentos vindos da Cordilheira dos Andes, sendo responsáveis por quase 50% da turbidez das águas na foz do rio Amazonas. Uma das dúvidas debatidas por técnicos e ambientalistas é se o volume de sedimentos poderia ficar retido nos reservatórios, impedindo a passagem de água pelas turbinas e aumentando a área alagada. Ainda de acordo com o órgão, a presença das barragens já poderia trazer impactos, já que somente um rio com energia pode carregar partículas. Já aprovado pela Aneel, o projeto pretende gerar informações por cerca de 5 anos. (CanalEnergia – 02.07.2009)
Sexta, 3 de julho de 2009
Sipam monitora impactos das usinas do rio Madeira
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