Os produtpres de ferro-gusa do país, em grande parte dependentes de vendas ao exterior, enfrentam uma crise profunda de demanda. No principal polo, Minas Gerais, que responde por 60%, o índice de ocupação dos fornos está em torno de 20%. No polo paraense, liderado por Marabá, das 11 empresas oito estão paradas, duas operando a meia carga e apenas uma em situação quase normal. De seus nove mil empregados no início da crise, seis mil foram demitidos. Os novos contratos de venda são raros, relata Ana Pingarilho, secretaria executiva do Sindiferpa, entidade que representa os produtores do Pará. Em abril, as siderúrgicas de gusa locais não exportaram nada. Em maio, o volume ficou pouco acima de 12 mil toneladas, menos de 10% dos bons tempos. Segundo Luiz Guilherme Monteiro, diretor financeiro da Companhia Siderúrgica do Pará, "a demanda externa ficará em 40% do que era em 2008 e não 80% como está hoje, pois os compradores ainda estão usando seus estoques". (Valor Econômico – 06.07.2009)
Segunda, 6 de julho de 2009
Sem demanda, siderúrgicas vivem crise profunda e paralisam usinas
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