As incertezas criadas pela MP 579, que estabeleceu regras para renovação de contratos de concessão, emperraram as negociações no mercado livre de energia, que passou a operar da mão para boca. Compradores e vendedores preferem firmar, neste momento, contratos com prazos mais curtos, de até 12 meses. Ninguém quer se comprometer com prazos mais longos de fornecimento diante das dúvidas sobre o comportamento dos preços daqui para frente, afirma José Rosenblat, da firma de consultoria PSR. A empresa projeta que os preços no mercado livre vão subir em 2013, podendo alcançar até R$ 200 por MWh, ao contrário do que previa o governo ao estabelecer as regras para a renovação das concessões vincendas. A tendência assusta as indústrias e favorece as geradoras que não possuem concessões prestes a vencer. As projeções já foram apresentadas pela entidade à Aneel, ao MME e ao relator da MP 579 no Congresso Nacional, o senador Renan Calheiros. Segundo o presidente da Abrace, Paulo Pedrosa, a situação é preocupante para as indústrias e coloca em risco os esforços do governo para reduzir o custos da energia elétrica e elevar a competitividade do país. (Valor Econômico – 16.11.2012)
Quarta, 21 de novembro de 2012
Incertezas emperram vendas no mercado livre
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