O diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, defendeu a criação de mecanismos para reduzir as distorções no preço da eletricidade paga pelos consumidores residenciais de cada Estado. O diretor da Aneel explicou que, hoje, no Brasil, a tarifa praticada pelas distribuidoras é inversamente proporcional ao nível de renda da região onde elas atuam. Ou seja, onde há maior concentração urbana, menor é o preço da tarifa. Ele argumentou que essa distorção prejudica o desenvolvimento econômico das regiões mais pobres. Isso porque as indústrias procuraram se instalar em locais onde o custo da energia é mais barato, como São Paulo. Ele lembra que a Cemar, do Maranhão, tem a maior tarifa residencial do Brasil, enquanto a CEB, de Brasília, onde a população tem poder econômico mais elevado, a tarifa é mais baixa. Entre as medidas em estudo está a retirada dos subsídios oferecidos aos consumidores de baixa renda onde as tarifas já são menores. Esses recursos seriam desviados para subsidiar mais as regiões onde as tarifas de energia elétrica já são mais elevadas. (O Estado de São Paulo – 10.07.2009)
Segunda, 13 de julho de 2009
Aneel analisa distorções no preço da eletricidade paga pelos consumidores residenciais de cada Estado
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