Uma ação da Sociedade de Amigos do Bairro City Boaçava, em São Paulo, levou o STF a convocar uma audiência pública. A entidade alega na Justiça que uma alteração no campo eletromagnético de uma linha de transmissão da AES Eletropaulo poderia trazer consequências à saúde dos moradores, como o desenvolvimento de câncer. O relator do caso, ministro Dias Toffoli, reconheceu a repercussão geral do tema em setembro de 2011. Toffoli entendeu que o assunto seria relevante para a sociedade e poderia se repetir em outros processos, envolvendo milhares de consumidores. A audiência pública sobre os campos eletromagnéticos deverá ocorrer em fevereiro de 2013. De acordo com a advogada Úrsula de Almeida, do Boiteux Advogados, que defende a associação no processo, os moradores entraram com a ação em 200. No processo, os moradores alegam que a troca por novas torres, que acabaram sendo instaladas, elevariam o nível de radiação. Segundo Úrsula, os cabos poderiam ser enterrados, o que garantiria a segurança dos moradores. Para o diretor jurídico da AES Eletropaulo, Luis Radulov, a redução da radiação ao nível exigido no processo poderia elevar as tarifas. (Valor Econômico – 03.12.2012)
Segunda, 3 de dezembro de 2012
STF analisará radiação de linhas de transmissão
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