A disposição da presidente Dilma Rousseff de ampliar o prazo para que as empresas que decidiram por não renovar suas concessões reavaliem sua decisão seria uma tacada política. Na opinião de um especialista do setor ligado às negociações, que não quis se identificar, ouvido pelo Valor, o objetivo de Dilma é demonstrar que o governo não está sendo intransigente e concederá um prazo maior, embora na prática não deva abrir mão das regras incluídas na MP 579. Segundo o especialista, vencido o prazo atual para as empresas assinarem a prorrogação antecipada das concessões, a discussão deixou os contornos técnicos e assumiu totalmente a esfera política. O diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, estaria convencido de que Cemig e Cesp não aceitaram renovar as concessões por motivos políticos. As duas empresas são estatais estaduais, controladas hoje pelo PSDB, principal adversário político do PT. O especialista, no entanto, acredita que a decisão das empresas teve respaldo técnico. (Valor Online – 06.12.2012)
Sexta, 7 de dezembro de 2012
Ampliação de prazo para elétricas teria motivação política, diz fonte
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