Um dos principais efeitos da MP 579 sobre as seis distribuidoras federalizadas controladas pela Eletrobras é que elas vão precisar obter recursos de fora da estatal para investimentos e custeio nos próximos dois anos. Sem poder mais contar com a RGR como fonte de financiamento a Eletrobras vai precisar de empréstimos do BNDES e do TN para a reestruturação dessas empresas. A estatal vai buscar no BNDES os recursos para os investimentos dessas empresas, enquanto o dinheiro necessário para o custeio terá que ser financiado pelo Tesouro. Foi o que explicou o diretor de Distribuição da Eletrobras, Marcos Aurélio Madureira da Silva. Sobre a alternativa de venda dessas empresas, proposta por antigos e atuais membros do conselho de administração e fiscal, o diretor disse que é uma decisão que não cabe a ele, e sim ao governo, controlador da companhia. Segundo ele, as seis distribuidoras precisarão de R$ 1 bi a R$ 1,2 bi no biênio 2013-2014. Com a redução da geração de caixa da Eletrobras depois da renovação das concessões, o modelo terá que ser revisto. Em 2013, a previsão é de que as federalizadas recebam R$ 2,21 bilhões em investimentos. (Valor Econômico – 10.12.2012)
Segunda, 10 de dezembro de 2012
Tesouro e BNDES terão que socorrer Eletrobras
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