Para o coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, Nivalde de Castro, é necessário analisar separadamente a situação de cada empresa envolvida na negativa à prorrogação dos contratos de usinas hidrelétricas. Ao avaliar as decisões relacionadas a Cesp e Cemig, ele lembrou que, no caso da estatal paulista, sempre foi clara a intenção do governo do estado de privatizá-la. Com as condições atuais de renovação, esse projeto tornou-se inviável. "Na nossa avaliação, o estado de São Paulo não está preocupado com o consumidor. Está preocupado em maximizar o valor que pode tirar do negócio Cesp", afirma. O especialista diz ainda que, ao contrário de São Paulo, o estado de Minas Gerais tem política energética e a Cemig estaria inserida nessa política. "Tem as três usinas que ela, de cara, não aceitou renovar, porque achou que teria mais prazo de concessão. Tentou usar essas três [São Simão, Jaguara e Miranda] para renovar as 18. Tentou fazer uma barganha", observa Castro. Ele afirma que a empresa tem grande quantidade de energia com contratos no mercado livre e abrir mão dessas usinas é resultado da conta que ela fez. (Agência CanalEnergia – 06.12.2012)
Segunda, 10 de dezembro de 2012
GESEL: “O estado de São Paulo não está preocupado com o consumidor”
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