A cúpula do PMDB decidiu ontem fazer um gesto oficial para a presidente Dilma Rousseff e defender não só o teor da MP 579, que trata da renovação das concessões do setor elétrico, como também sua aprovação em tempo recorde. Com isso, tenta neutralizar eventuais dissidências que poderiam surgir nas suas bancadas no Congresso, como do vice-líder na Câmara, Eduardo Cunha (RJ). Ele tinha ressalvas ao texto presidencial. Defendia ajustes, como prazo maior de adesão das concessionárias. Por isso, havia receio no PMDB de que sua atuação pudesse contaminar correligionários e outras bancadas e, assim, ameaçar a aprovação da MP. "Me pediram para votar com o PMDB e eu vou acompanhar o partido na comissão especial", disse. Não garantiu, porém, a mesma posição no plenário. "Ali eu vou acompanhar o parecer do relator, mas eventuais emendas serão discutidas na hora." Algumas delas já apontam prováveis polêmicas, com a do deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA), que reduz a zero o PIS/Cofins na conta de energia elétrica. (Valor Econômico – 11.12.2012)
Terça, 11 de dezembro de 2012
Cúpula do PMDB defende aprovação rápida da MP 579
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