Com esse objetivo, o Cepel já investiu R$ 97 milhões a partir de recursos dos ministérios de Minas e Energia e de Ciência e Tecnologia, da Eletrobras e do Banco Mundial. Com esse dinheiro, foram feitas pesquisas experimentais sobre equipamentos que comportem esse nível de tensão maior sem elevar o risco de descargas ou explosões. Outros mais de R$ 200 milhões estão previstos para investimentos em um campo coberto com altura de 70 metros, onde será testada, por exemplo, a vulnerabilidade dos equipamentos sob condições climáticas adversas. Para lidar com um sistema em ultra-alta-tensão, porém, o Brasil precisa não apenas desenvolver pesquisas científicas para reduzir os riscos desse campo magnético, como estimular a fabricação desses equipamentos desenvolvidos no Cepel pela indústria nacional, a fim de evitar uma dependência da China, que já está à frente nesse setor e possui a tecnologia necessária. Com cada vez mais restrições socioambientais para novas obras, também será necessário, no futuro, aperfeiçoar as linhas de transmissão já existentes, prevê Melo. Esse investimento será mais barato e confiável se a indústria brasileira estiver preparada para fornecer os equipamentos necessários para essas adaptações, na avaliação do governo. (O Globo – 13.01.2013)
Segunda, 14 de janeiro de 2013
Cepel já investiu R$ 97 mi
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