Em todo o Chile, uma série de empresas foram forçadas a adaptar-se a custos operacionais mais elevados, especialmente de energia elétrica e de mão de obra. Os preços da eletricidade na grade central saltaram 75% nos últimos 6 anos. As dificuldades ameaçam desacelerar a expansão. O aumento dos preços da eletricidade é impulsionado em parte por uma escassez de suprimento barato. O país é o maior produtor de cobre do mundo e planeja dobrar sua capacidade de geração de eletricidade durante a próxima década. A BHP e a Codelco pediram ao Estado que acelere as permissões para construção e operação de novas geradoras de energia. Até agora, esses pedidos não foram atendidos. O governo e os tribunais impediram dois projetos de grande escala desde março de 2010. Algumas empresas de energia no Chile estão postergando seus investimentos. A Colbun que detém 49% do projeto HidroAysén, de 2.750 Mw, anunciou em maio que desejava adiar o desenvolvimento de sua LT, alegando falta de apoio popular. A ausência de usinas geradoras como Castilla e HidroAysén criarão gargalos na oferta após 2015, forçando as empresas a operar geradores a diesel para atender a demanda, o que custaria quatro vezes mais do que a geração a partir do carvão. Os preços da eletricidade do país excedem em 61% a média compilada para 34 países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico. (Valor Econômico – 16.01.2013)
Quarta, 16 de janeiro de 2013
Falta de energia e custo trabalhista ameaçam crescimento do Chile
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