Apesar de ter as tarifas reduzidas a partir do mês que vem, com a prorrogação dos contratos de concessão, o consumidor terá de arcar com um novo custo na conta de luz: o "risco hidrológico". O termo técnico indica um gasto extra que ocorre principalmente em épocas de seca, quando a produção das hidrelétricas diminui e a empresa é obrigada a comprar energia no mercado livre para honrar seus compromissos com os clientes. Nos contratos antigos, as elétricas tinham uma remuneração maior pelo serviço prestado. Por isso, ficava a cargo delas arcar com o custo da compra de energia se houvesse dificuldade para cumprir os compromissos. A mudança passará a valer a partir do dia 5/2, quando ocorre a revisão tarifária extraordinária das distribuidoras. Se houver necessidade de ampliação da estrutura ou qualquer novo investimento, o consumidor também terá que bancá-lo. Ainda não existe um cálculo estimado sobre o impacto do risco hidrológico ou dos futuros investimentos das elétricas sobre as tarifas. O consumidor irá descobrir o valor do reajuste anualmente, nas revisões tarifárias. (Folha de São Paulo – 23.01.2013)
Quarta, 23 de janeiro de 2013
Risco de seca vai passar a pesar na conta de luz do consumidor
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