Sem dinheiro em caixa para arcar com os custos milionários da geração térmica no curto prazo, as distribuidoras de energia elétrica pediram socorro ao governo federal. Segundo Marco Delgado, diretor da Abradee, uma das propostas encaminhadas às autoridades em Brasília é a concessão de um empréstimo emergencial para financiamento de capital de giro das empresas. Além das despesas com a geração térmica as distribuidoras também ficaram mais expostas aos preços da energia no mercado spot a partir de dezembro, quando venceram contratos de energia nova, levada a leilão em 2005. Segundo Delgado, a expectativa é que o governo faça, "o mais rápido possível", um leilão de energia disponível, que foi apelidada pelo setor de "A-O", para que as distribuidoras não tenham de pagar por essa energia os preços no mercado spot. De acordo com estimativas feitas pelo a analista do Santander, Márcio Prado, os gastos com a geração térmica vão requerer das distribuidoras R$ 18 bi em capital de giro ao longo deste ano. As estimativas da Abradee mostram que os despachos térmicos passaram a consumir entre 50% e 60%, em média, a geração de caixa das distribuidoras. (Valor Econômico – 25.01.2013)
Sexta, 25 de janeiro de 2013
Distribuidoras ficam descobertas e pedem socorro ao governo
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