As dificuldades enfrentadas pelo setor sucroalcooleiro tem emperrado as parcerias com empresas do setor elétrico em cogeração. Ao longo deste ano, o setor lamenta o anúncio de investimentos em bioeletricidade a partir da biomassa, que possui um custo bem menor que as demais termelétricas. A expectativa é que o leilão de energia nova A-3, previsto para agosto, retome, em parte, este movimento em cogeração, que foi intenso em 2008. O consultor da TK Consultores, Paulo Francisco de Siqueira Costa, acredita que a dificuldade de crédito e os efeitos da redução da demanda em função da crise afetaram os investimentos em cogeração. Tanto os produtores de cana-de-açúcar quanto as grandes empresas de geração estariam sofrendo essas conseqüências. "Hoje, oficialmente, temos 50 usinas e destilarias abertamente disponíveis para a venda. Quando a oferta é tão grande é natural que os pouquíssimos compradores estudem, analisem, esperem o momento adequado para decidir o quê e quando fazer", diz. O consultor da TK não acredita que a situação vá se modificar até o fim do ano, e ressalta a atuação dos grupos Cosan e Equipav como exceções que ainda conseguem realizar investimentos em cogeração de energia elétrica a partir da biomassa. (Agência Leia – 15.07.2009)
Sexta, 17 de julho de 2009
Crise trava investimentos em cogeração
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