Duas das causas do acréscimo nas tarifas, a inadimplência e as perdas não-técnicas, foram associadas pelo estudo ao baixo poder aquisitivo de uma grande parcela dos clientes das distribuidoras. Para reverter este quadro, o estudo sobre assimetria tarifária no segmento de baixa renda do GESEL propõe o desenvolvimento econômico das regiões mais pobres do país. "A mitigação da assimetria tarifária irá contribuir para o desenvolvimento econômico e a melhoria da qualidade de vida das regiões mais pobres", avaliou Nivalde de Castro, coordenador do estudo, durante o Fórum de Assimetria Tarifária, realizado no Rio de Janeiro. O professor observa que, "a grosso modo", existe um paradoxo tarifário no Brasil. Ele explica que, nas regiões mais desenvolvidas, as tarifas são menores em relação às áreas menos desenvolvidas, que têm tarifas mais altas. O estudo indica ainda que, em países subdesenvolvidos, o problema está associado a fatores como menor concentração demográfica e maior desigualdade social. (Agência CanalEnergia – 16.07.2009)
Sexta, 17 de julho de 2009
GESEL: desenvolvimento econômico das regiões mais pobres do país
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