O governo prepara mudanças na forma de repasse do custo de acionamento das usinas térmicas para não onerar demais as contas de luz - principalmente residenciais - em 2014. "Estamos trabalhando em um mecanismo para mitigar isso", disse o presidente da EPE, Maurício Tolmasquim. Hoje, a maior parte dos custos é arcada pelos consumidores, por meio de encargos. As distribuidoras de energia bancam o gasto adicional, e depois são autorizadas a repassar essa despesa, nos reajustes anuais de tarifas. No mercado, já se fala em impacto de pelo menos 7% nas contas de luz, caso as térmicas permaneçam ligadas a plena carga, durante todo o ano, como agora, a fim de economizar água dos reservatórios. O repasse integral às tarifas residenciais só ocorreria em 2014, minando boa parte da redução anunciada em janeiro. Uma ideia é jogar parte maior do custo pelo acionamento das térmicas a consumidores livres, que estão descobertos por contratos de longo prazo e recorrem com frequência ao mercado spot. "Mas não vamos jogar [a conta] só para o mercado de curto prazo." (Valor Econômico – 27.02.2013)
Quarta, 27 de fevereiro de 2013
Repasse de custo do uso de térmicas vai mudar
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