As empresas AES Tietê e Duke Energy Geração Paranapanema não terão mais como protelar os investimentos exigidos nos editais de suas privatizações e que já teriam de ter sido realizados no Estado de São Paulo durante os últimos dez anos. Ao longo desta semana, as duas geradoras estão obrigadas a entregar, detalhadamente à Justiça de São Paulo, os planos dos empreendimentos que vão ser realizados para cumprir a expansão de 15% da capacidade geração. Um investimento estimado em R$ 2 bilhões, para instalar 722 MW de potência. A exigência chegou à Duke Energy na sexta-feira por meio de uma notificação judicial, feita a pedido da procuradoria geral do Estado de São Paulo. E notificação de igual teor deve chegar ainda esta semana à sede da AES, dando um prazo de 48 horas para que o documento seja apresentado à Justiça. Com isso, o governo paulista assume definitivamente a competência para cobrar das duas empresas o cumprimento do edital de privatização. O coordenador de energia da Secretaria Estadual, Jean Cesare Negri, diz que a partir desses documentos será possível conceder novos prazos para a realização dos investimentos e ainda estabelecer penalidades em caso de novo descumprimento. Negri ressalta que não só novos empreendimentos, como usinas termelétricas movidas a gás natural ou pequenas centrais hidrelétricas, serão aceitos. As empresas poderão acrescentar nova potência às usinas hidrelétricas que já possuem ou até mesmo comprar contratos de energia de cogeração, desde que com prazo de cinco anos. (Valor Econômico - 20.07.2009)
Segunda, 20 de julho de 2009
AES Tietê e Duke Energy precisam investir cerca de R$ 2 bi para cumprir edital de privatização
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