A caminho de colocar em operação uma nova fábrica no Maranhão, a Suzano Papel e Celulose suspendeu dois projetos de seu portfólio, com investimentos estimados em cerca de US$ 4 bilhões. A decisão está alinhada ao novo direcionamento da companhia, de neste momento concentrar atenção nessa unidade, em Imperatriz, na redução do endividamento e na melhoria dos seus resultados. Sob a nova estratégia, tanto a Suzano Energia Renovável, com investimento estimado em US$ 1 bilhão, quanto a fábrica de celulose do Piauí, avaliada em US$ 3,01 bilhões, estão engavetadas até que a alavancagem financeira da companhia esteja abaixo de 2,5 vezes (pela relação entre dívida líquida e Ebitda). No fim de 2012, esse indicador era de 5 vezes. A avaliação do novo presidente da Suzano, Walter Schalka, é de que a "indústria de celulose não tem rentabilizado de forma adequada o capital de seus acionistas". Esse retorno poderá ser ainda menor se confirmado o cenário de sobreoferta da matéria-prima em alguns anos. Entre intenção e anúncios oficiais, haveria uma nova fábrica por ano até o fim da década. Sobre os ativos que devem ser vendidos - a exemplo de sua participação no Consórcio Capim Branco Energia -, o novo presidente da Suzano, Walter Schalka, afirmou que há terras e florestas excedentes em São Paulo, além de imóveis, que poderiam ser monetizados e gerar cerca de R$ 250 milhões em recursos à companhia. (Valor Econômico – 13.03.2013)
Quarta, 13 de março de 2013
Suzano suspende projetos de US$ 4 bi
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