A retirada de moradores da região onde está sendo construída a Usina Hidrelética de Santo Antônio não está sendo pacífica. A denúncia é do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), que alega que os moradores não são conscientizados de seus direitos e estão sendo “expulsos” do lugar. “Elas começaram a ser removidas em um processo violento de expulsão, arrancando as famílias, queimando as casas, não permitindo que as famílias se organizem para reivindicar seus direitos”, afirmou Moisés da Costa Ribeiro, integrante da direção nacional do movimento. Segundo ele, algumas pessoas aceitaram ir para o assentamento, criado pelo consórcio que está construindo a usina, porque não sabiam os seus direitos e ficaram com medo de perderem tudo.Os que resistiram, de acordo com Moisés, foram retirados dos terrenos, tiveram as casas queimadas e precisaram “se virar” enquanto entram na Justiça ou negociam as indenizações. Os gestores da concessionária Santo Antônio Energia negam que tenha havido qualquer tipo de violência na retirada dos moradores, muito menos a queima de casas e que todos os procedimentos foram muito negociados com as famílias ribeirinhas. (Agência Brasil – 18.07.2009)
Segunda, 20 de julho de 2009
Movimento denuncia que retirada de moradores da região da Usina de Santo Antonio não está sendo pacífica
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