Segundo o professor Nivalde de Castro, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, a "assimetria" tarifária "é um problema da economia da escala. Uma rede do mesmo tamanho numa área pobre atende menos pessoas e com consumo mais baixo. Isso onera a tarifa". O diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, diz que para corrigir esse problema, uma das ideias é ampliar o subsídio dos consumidores de regiões mais carentes e reduzir o incentivo à baixa renda em áreas com maior renda, onde a tarifa já é mais baixa. Ele citou o caso da Eletropaulo. Famílias com consumo de até 100 kWh já têm desconto progressivo de 40% a 65% na conta de luz. O benefício é suportado pela CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), encargo cobrado de todos os consumidores, com orçamento de R$ 2,8 bilhões neste ano. (Folha de São Paulo – 19.07.2009)
Segunda, 20 de julho de 2009
GESEL: assimetria é um problema da economia da escala, diz Nivalde de Castro
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