A Aneel, que regula as tarifas, mostra-se preocupada com a discrepância do custo entre as distribuidoras. Segundo o diretor-geral da Aneel, Nelson Hubner, é preciso reduzir a "assimetria" de preço entre as várias concessionárias. Não é "tolerável", avalia, o consumidor de alta renda de Brasília pagar o menor valor do país, enquanto o do Maranhão, mais pobre, paga mais. Tal realidade, afirma, retira até mesmo o poder de atração de investimentos a Estados de menor renda -já que a disparidade persiste também no custo da energia para as indústrias. Em vista disso, o governo estuda mudanças, como subsídios e novas regras de concessão, para reduzir a diferença. O desequilíbrio decorre das próprias características do mercado de cada distribuidora. As concessionárias em regiões mais ricas têm mais consumidores concentrados num espaço menor. Ou seja, uma rede menor atende a um número maior de usuários, o que reduz os investimentos. É o caso da Eletropaulo, por exemplo. Já nas áreas mais pobres, a densidade de consumidores é baixa e os custos para manter a rede são os mesmos. Nesse perfil, está a Cemar (Maranhão). (Folha de São Paulo – 19.07.2009)
Segunda, 20 de julho de 2009
Hubner: é preciso reduzir a "assimetria" de preço entre as várias concessionárias
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