O ministro de Energia e Mudanças Climáticas do Reino Unido, Ed Miliband, detalhou na última quarta-feira (15/07) de que maneira o país pretende alcançar suas metas domésticas de redução de emissões de carbono – estabelecidas pela Lei de Mudanças Climáticas aprovada no fim do ano passado – que determinam o corte de pelo menos 34% até 2020, em relação aos níveis de 1990. Segundo o Plano de Transição de Baixo Carbono, 50% dos cortes de emissões virão de mudanças no setor de energia, 15% de construções de casas mais eficientes, 10% de melhoras nos ambientes de trabalho, 20% dos transportes e 5% da agricultura e uso da terra. O grande foco do plano é o setor energético e o documento afirma que é necessário eliminar o carbono da eletricidade até 2050. Para alcançar isso, espera-se que 40% da energia elétrica usada no país, já em 2020, venham de fontes de baixo carbono, sendo 30% de renováveis, e o resto de usinas nucleares (incluindo novas que serão construídas) e de carvão limpo. Também foi sugerida a criação de um incentivo chamado “clean energy cash-back”, algo como dinheiro de volta por sua energia limpa, que irá pagar para pessoas e empresas que gerarem eletricidade de baixas emissões. Será criado ainda um orçamento de carbono para cada departamento do governo, que funcionará de forma similar ao orçamento financeiro. Dessa forma, o Reino Unido se torna o primeiro país no mundo a estabelecer ‘‘orçamentos de carbono’’ com força de lei. (Envolverde/CarbonoBrasil - 17.07.2009)
Terça, 21 de julho de 2009
Reino Unido quer 40% de energias limpas até 2020
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