As Indústrias Nucleares do Brasil (INB) e o Grupo Galvani emitiram um comunicado em que informam sobre a assinatura de um contrato de parceria para a exploração da jazida de Itataia, situada no município de Santa Quitéria, no Ceará, na qual o urânio se encontra associado ao fosfato. Segundo estimativas das empresas, o projeto deverá demandar investimentos de R$ 800 milhões e terá capacidade de aumentar a produção de fertilizantes agrícolas (com o fosfato) e a geração de energia elétrica a partir do mineral radioativo para as centrais nucleares. A previsão é que a operação do Consórcio Santa Quitéria quadruplique a produção de concentrado de urânio, usado pela INB na produção do combustível nuclear, e um aumento de 10% na produção brasileira de fosfatados. O início da operação está projetado para acontecer em 2012. A capacidade do projeto na fase em que registrar pico de produção de fosfatados deve chegar a 240 mil toneladas/ano e de 1,6 mil toneladas/ano de concentrado de urânio. O contrato entre as empresas terá duração de 25 anos. A previsão é de que a parceria para a exploração dos minérios deverá gerar cerca de três mil empregos - entre diretos, indiretos e associados - devido à implantação das atividades básicas e de apoio que se instalarão na região. A jazida de Itataia é composta de minério de fosfato associado com minério de urânio e essa composição faz com que o urânio não possa ser extraído sem que se promova, simultaneamente, a lavra e o beneficiamento de ambos. Segundo o presidente da INB que tem o monopólio de exploração, utilização e comercialização de urânio, o volume atenderá a demanda das novas usinas a serem construídas no País. (DCI – 21.07.2009)
Terça, 21 de julho de 2009
Parceria viabiliza usinas nucleares brasileiras
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