O presidente da Light, Paulo Roberto Pinto, disse ontem estar preocupado com as despesas de acionamento de termelétricas e de compra de energia que não serão cobertos pelo decreto de 7.945/2013, que trata do auxílio às empresas do setor. Segundo avaliação do executivo, os efeitos negativos podem provocar um rebaixamento dos ratings das distribuidoras em todo o país. "Ainda não sabemos todos os efeitos do decreto", afirmou o presidente da Light, durante teleconferência com analistas sobre os resultados da empresa em 2012. Segundo ele, dependendo de como será regulamentado o decreto pela Aneel, pode ser que a Light tenha que assumir os custos dos contratos por disponibilidade com as térmicas até novembro, data da correção das tarifas da companhia. "Pode ser que a Light tenha de bancar [esses custos] com caixa que é destinado ao nosso programa de investimentos", ressaltou Pinto. "Esse não é um ´privilégio´ da Light, atinge todas as distribuidoras. Mas o governo tem demonstrado o maior interesse em dar uma solução", completou o executivo. (Valor Online – 27.03.2013)
Quinta, 28 de março de 2013
Regras de decreto preocupam Light
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