Bastaria uma assinatura para mudar radicalmente os planos da multinacional ArcelorMittal no Brasil. Desde novembro de 2011, a siderúrgica só aguarda uma canetada do ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, para iniciar a produção de minério de ferro em Serra Azul, no quadrilátero ferrífero de Minas Gerais. Até agora, nada. Hoje a capacidade instalada do grupo chega a 3,6 milhões de toneladas por ano, mas o atraso reduziu o volume produzido para 2 milhões de toneladas, em 2012. Para este ano, a média estimada é de 1,5 milhão de toneladas. "Iríamos construir uma unidade nova para explorar esse minério. O projeto estava praticamente aprovado", lamenta Sebastião Costa Filho, diretor-presidente da ArcelorMittal Mineração Brasil. Sem a assinatura de Lobão, o grupo deixou de contratar 350 pessoas para trabalhar na extração do ferro.Esse não é um caso isolado. Pelo menos 120 jazidas de minerais estratégicos já completaram todos os trâmites necessários para iniciar a produção, inclusive o licenciamento ambiental, mas a perspectiva de um novo conjunto de leis para o setor fez o governo suspender, desde novembro de 2011, todas as novas autorizações às atividades de mineradoras instaladas no país. (Valor Econômico – 02.04.2013)
Terça, 2 de abril de 2013
Atraso em lei trava setor mineral
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