Afonso Henriques Moreira Santos, presidente do conselho de administração do Instituto Brasileiro de Estudos do Direito da Energia (IBDE), considera que é preciso olhar esse cenário com mais cautela. Para ele, o Paraguai está fazendo uma avaliação de melhora da sua situação no curto prazo, mas está avaliando mal os riscos futuros. "Primeiro existe a questão da moeda. Hoje a energia de Itaipu é vendida em dólar. Como será no mercado livre? Se ela passar a ser vendida em reais e o dólar aumenta, eles vão deixar de ganhar mais", diz. Em segundo lugar, ele explica que a própria atuação da empresa paraguaia na comercialização de energia no Brasil traz grandes desafios para a sua administração. "Eles não têm bagagem nesse mercado. Até o momento eles possuem um contrato seguro de compra com a Eletrobrás. Ao entrar no mercado livre vão ficar expostos aos riscos de um ambiente de negociação que não é simples e acredito que será um processo mais custoso do que o atual", diz ele. (Valor Econômico - 22.07.2009)
Quarta, 22 de julho de 2009
IBDE: Paraguai está avaliando mal os riscos futuros
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