O anúncio - do ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim - de que o Brasil aceitará que o Paraguai venda uma parte dessa energia excedente diretamente no mercado livre brasileiro, chegou a ser comemorado, na segunda-feira, pelo diretor paraguaio de Itaipu, Mateo Balmelli. Em entrevista ao jornal paraguaio "La Nación", ele disse que o anúncio de Amorim "abre muitas possibilidades" ao Paraguai, de crescimento "de maneira não excludente". O presidente do Paraguai, Fernando Lugo disse ontem, porém, que só o ministro de Relações Exteriores, Héctor Lacognata, pode falar em nome do governo sobre a questão de Itaipu - o que foi interpretado como uma censura velada a Balmelli e também a membros do governo que têm criticado o Brasil. Lacognata recebeu, ainda na semana passada, sugestões do governo brasileiro sobre a menção a ser feita a Itaipu na declaração do encontro dos dois presidentes, que se realizará no sábado. Eles anunciariam a formação de um grupo para discutir as condições de venda da energia excedente no mercado livre, e registrariam o aumento no preço pago pela Eletrobrás para a energia que continuaria sob o regime anterior. (Valor Econômico - 22.07.2009)
Quarta, 22 de julho de 2009
Paraguai chega a comemorar acordo com o Brasil
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