Foram dadas publicamente sinalizações de que algumas propostas deverão passar obrigatoriamente pelo Congresso, sem mudanças na essência do Tratado de Itaipu. "Dentro do tratado, existem alguns anexos que podem ser alterados. Essas mudanças também poderão vir de outros acordos internacionais firmados com o Paraguai. De qualquer maneira, essas alterações terão de ser aprovadas pelo Legislativo", disse Marco Aurélio Garcia, assessor de assuntos internacionais. Marco Aurélio afirmou que a saída busca manter "a fluidez nas relações entre os dois países”, sem prejudicar a soberania brasileira. O assessor disse que, nos cálculos feitos pelo governo, não estão previstos impactos inflacionários com as propostas feitas ao Paraguai. A única preocupação, segundo ele, é com a segurança energética brasileira. Marco Aurélio disse ser comum, em questões complexas como essa, divergências de pontos de vistas entre os vários setores do governo. Lembrou também que, no início do governo de Evo Morales, as relações entre o Brasil e a Bolívia eram conflituosas, mas que elas agora se estabilizaram para os dois lados. "Não fomos nós quem inventamos Itaipu nem a dependência do gás boliviano. Temos que administrar essas situações de forma responsável", disse. (Valor Econômico - 22.07.2009)
Quarta, 22 de julho de 2009
Marco Aurélio Garcia: saída busca manter a fluidez nas relações entre os dois países
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