Cerca de 300 pessoas continuam acampadas em frente ao canteiro de obras da hidrelétrica de Estreito (1.087 MW), entre os estados do Tocantins e Maranhão. A manifestação, que começou na última terça-feira (21/7), tem o objetivo de reivindicar o reassentamento das cinco mil famílias atingidas pela barragem da usina, em 12 municípios, e rever o valor das indenizações pagas. O Ceste, consórcio responsável pela obra, reconhece que apenas duas mil famílias tenham sido impactadas pelo empreendimento. De acordo com o coordenador do Movimentos dos Atingidos por Barragem (MAB), Luiz de Abreu de Moura, o acampamento só será retirado do local quando os pedidos dos manifestantes forem atendidos. Até agora, o grupo não foi procurado pelos empreiteiros para negociação e as obras continuam normalmente, informou o consórcio. “Existe uma visita do presidente Lula marcada para o dia 6 de agosto. Se até lá não tivermos uma resposta positiva do consórcio, queremos conversar com Lula para mostrar o verdadeiro impacto social dessa região”, argumenta Moura. (BrasilEnergia – 22.07.2009)
Quinta, 23 de julho de 2009
Manifestação na UHE Estreito
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