Os paraguaios já admitem que o acordo a ser firmado não terá efeitos práticos imediatos, como reconheceu o presidente do Paraguai, Fernando Lugo, ontem, em entrevista após receber a presidente do Chile, Michelle Bachelet. "Talvez algumas das propostas levem alguns meses, porque tem de haver mudança de leis para a livre disponibilidade de energia", comentou Lugo. Os paraguaios sabem que a demora em alcançar um acordo levará as decisões de Itaipu para o período eleitoral no Brasil, o que tornará ainda mais difíceis quaisquer concessões por parte do governo brasileiro. Hoje, pelo acordo de Itaipu, o Paraguai, que tem direito a 50% da energia gerada, mas só usa 5%, só pode vender o restante à Eletrobrás, por um preço fixo. Com o acordo em negociação, uma parcela dessa energia não usada poderia ser gradativamente comercializada no mercado livre brasileiro. Os paraguaios reconhecem não ter experiência com esse tipo de venda, e admitem que terão de buscar assessoria para essa operação. (Valor Econômico - 24.07.2009)
Sexta, 24 de julho de 2009
Lugo admite que o acordo não terá efeitos práticos imediatos
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