O fato de o Paraguai poder vender a energia excedente no mercado livre, em que os preços costumam ser mais voláteis, deve causar impacto sobre o bolso do consumidor. Segundo Nivalde de Castro, coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, autoridades brasileiras devem se apegar à expressão “gradual” para tentar adiar o impacto financeiro da medida. Na avaliação de Castro, os técnicos brasileiros tentarão estabelecer um prazo superior a cinco anos para a entrada da Ande para que o sistema elétrico nacional possa se organizar e dar tempo para fazer novos leilões que coloquem em operação outras usinas. Dessa maneira, o país não ficaria dependente da energia paraguaia. Mesmo assim, o consumidor brasileiro deverá pagar mais, a médio prazo, porque o preço de energia de usina nova será mais cara, pois o custo da obra não está amortizado, como é o caso de Itaipu, ressalta Castro. (Zero Hora – 27.07.2009)
Segunda, 27 de julho de 2009
GESEL: consumidor brasileiro deverá pagar mais, a médio prazo com acordo de Itaipu
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