A esperada aprovação das regras que permitem o acesso à internet por meio das redes de energia elétrica - feita esta semana pela Aneel - promete estimular um novo movimento entre as concessionárias do setor, mas o caminho para que o consumidor brasileiro navegue na web pela tomada elétrica parece longo e caro. Pelo menos três empresas de energia já possuem projetos pilotos - a CEEE no Rio Grande do Sul, a Copel no Paraná e a AES Eletropaulo em São Paulo. Mas dois pontos mostram porque ainda é difícil transformar essa oferta em produto de massa. O primeiro é o alto custo exigido para explorar o serviço. O segundo é a própria regulamentação: as regras estabelecem que as concessionárias têm de criar subsidiárias de telecomunicações e fazer ofertas públicas de uso de suas redes, mas sem garantias prévias. "Ao invés de estimular a criação de alternativas, a decisão da Aneel vai estimular a concentração. A maioria das concessionárias não vai realizar a concorrência", diz Pedro Jatobá, presidente da Aptel. (Valor Econômico – 27.08.2009)
Quinta, 27 de agosto de 2009
Internet pela rede elétrica enfrenta desafios
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